sábado, 30 de outubro de 2010

De novo


Noite passada eu chorei por não saber o porque de tamanha vontade de chorar. De cansaço dormi entre soluços e me levantei no outro dia sem lembrar que calei horas antes meu despertador. Atrasada.
Tudo começou e acabou da mesma maneira: Eu, minha bolsa jogada no sofá e uma tela em branco.
Descobri que tenho medo de escrever. Medo de mexer no que está oculto e fazer acordar sentimentos internos que jurava ter engolido, digerido e cuspido – em centenas de lágrimas.
Mas eu preciso, esse é o meu trabalho.
Busquei na minha última lembrança uma gota de amor e me afoguei em pequenos sentimentos aumentados pelo tempo. Senti o que chamam de saudade e tentei convencer meu coração que ele deveria traduzir tudo aquilo  para o meu cérebro em forma de palavras. De novo.
Dei um lindo fim para aquela história e terminei mais um texto de amor. Foi então que percebi que tudo aquilo não passavam de palavras imagináveis.
E então comecei a chorar por não ter mais motivos para chorar. De novo.

Das feridas que não cicatrizam


Dia desses me disseram que eu não tinha medo de me entregar, que eu tinha era preguiça de pensar, de pensar sobre mim, onde eu estava errando, em tudo o que aconteceu nos meus últimos relacionamentos e fazer um balanço de tudo que vem dando errado, para que assim eu pudesse assumir a parte que me cabe, mudar e tentar fazer diferente nas próximas vezes.
Okay, admito que fui pega.
Pode ser isso também, afinal, é fácil fazer um balancete e constatar que você também fez merda, é mais fácil ainda dizer “eu vou mudar”, mas mudar de fato, não é tão fácil assim.
Existem coisas, digo, feridas mais profundas que certa vez doeram tanto que acabaram criando um tipo de memória por erros, quer dizer, sabendo o quanto vai doer tocá-la novamente, você prefere fingir que tudo melhorou e segue em frente. Vez em quando pensa nela, acha que a vida vai ser melhor se tratá-la de uma vez, mas daí lembra da dor e bom, é melhor deixar assim.
Algumas mudanças vão além de um corte de cabelo ou uma nova tatuagem, algumas mudanças vão além de ser mais paciente e saber ouvir, algumas mudanças tem a ver com olhar-se no espelho e finalmente dizer “meu Deus, como eu sou linda”, para que então você possa enfrentar o mundo ciente de que todas as pessoas são bonitas, inclusive você, para que finalmente você possa olhá-las de frente e amá-las sem se desculpar por isso. Algumas mudanças tratam-se de insegurança, aquela que você cultiva desde os cinco anos de idade quando riram da sua cara por que você pediu para ir fazer xixi, ao invés de dizer “eu quero usar o banheiro”, aquela insegurança que não lhe permite pensar em voz em alta, olhar nos olhos e amar de corpo de alma.
Então ao saber de tudo isso o que você faz? Nada.
Você se sente com oito anos de novo, tentando entender pra que diabos serve o mundo e esse coração que acelera toda vez que aquele menino bonito passa no corredor.
Enquanto isso as pessoas que te conhecem repetem o mantra: “Faz alguma coisa, você não tem mais oito anos!”
Pois é, não tenho.
Não tenho e o quero como nunca quis ninguém, mas quero também poder olhar em seus olhos e dizer: “Eu te quero” e não culpá-lo caso ele não me queria de volta. Não ME culpar caso ele não me queira de volta. Eu quero dizer em voz alta todos os meus pensamentos e não sentir o corpo queimando como quem comete uma terrível travessura. Quero falar o que penso com a certeza de quem viveu cem anos.
Mas primeiro eu quero entender como cutucar a ferida vai diminuir a minha dor.

A vilã ou a mocinha ?


Se sua vida fosse um filme, quem você gostaria de ser? A vilã ou a mocinha?
Se você respondeu apenas uma das duas alternativas acredite, você provavelmente nunca poderá fazer com que isso se torne realidade. Desde sempre, nos fizeram acreditar que existem dois tipos distintos de pessoas: As boas e as ruins. Podemos observar isso claramente nos contos de fadas, filmes americanos ou até mais perto, nas nossas novelas brasilerias. A maioria das histórias segue o mesmo estilo narrativo: Mocinha que sofre, príncipe que se apaixona e vilã que – sempre – se ferra no final.
Na vida real não é assim que acontece, na verdade, na vida real não se tem uma regra pra isso! Nós seres-humanos não somos formados apenas por extremos como apresentam na mídia. Somos eternos Contrastes submetidos a oscilações instantâneas, quer dizer, assim como ninguém é absolutamente bom e ingênuo, ninguém é totalmente cruel e perverso. Sempre existirá o ódio, assim como sempre existirá o amor – pelo que é considerado certo ou não.
É absolutamente normal sentir, por exemplo, inveja e amor por uma amiga, saber lidar com esse híbrido de sentimentos é o que determina o que realmente somos ou deixamos de ser.

Coleção de roupas da Pixie Lott!


A famosa cantora pop inglesa Pixie Lott, lançou uma nova coleção de roupas para a loja (também inglesaLipsy. Devido ao super sucesso da sua coleção anterior, ela foi convocada para participar novamente da parte criativa do outono inverno da marca. Para isso, criou roupas que lembram muito seu estilo pessoal, que por sinal é lindo também. Como a cantora ama música, a sua inspiração não poderia ser diferente, buscou influências no rock e nas casas noturnas de música eletrônica. Acho que no final deu tudo certo e a coleção está maravilhosa, dá vontade de usar tu-doVer o post completo »


PIXIE ROCKS

Nessa parte totalmente inspirada nas rockstars, o preto foi a cor da vez. Além de muitas tachascasacos de pele (falsa), detalhes em courofranjas, e tecidos mais ajustados. Tudo bem pesado e dark!

Mas em contrapartida, muitos babados e tecidos leves. Laçosrendas e transparências… tudo sem perder o estilo rocker mais romântico e vintage. Detalhe para ochapéu do tipo Floppy e para a meia-calça linda!


No fim, ela também selecionou algumas peças mais clássicas e sofisticadas para todo mundo poder aderir essa atmosfera de rock. Franjas de correntes,macaquinho e pantalona são as peças chaves.


PIXIE PARTY
Essa parte ela fez para quem gosta de se jogar na balada, assim como ela! Para as garotas mais divertidas e descontraídas, ela criou estampas eletrônicasinspiradas em peles de animais(tigre, cobra, onça). Para combinar com esse clima, a modelagem padrão é o tomara-que-caiaou vestido de um ombro só.

Não esquecendo das meninas românticas que também adoram festejar, ela elaborou vestidos cheios de babados ou inspirados nos tutus das bailarinas (o meu preferido!).


Para quem gosta de se sentir mais poderosa, tem os vestidos mais justinhos e curtos. Para tirar a “caretice” do básico, ela juntou bastante rendaaplicações metalizadas e manga largona toda drapeada. Ficou chique e sexy ao mesmo tempo!


A loja é da Inglaterra mas faz entregas aqui no Brasil também! Mas já vou avisando… infelizmente os preços são bem salgadinhos! Vale mais a pena dar uma olhada na coleção apenas para se inspirar, e quem sabe copiar um modelinho desses com a ajuda da sua costureira de confiança. Com certeza sairá bem mais em conta!







A garota de outro planeta.



E eu novamente contrariei minha promessas e cheguei perto do fim.  Será que eu nunca vou aprender que é impossível respirar de lembranças? Por todas as vezes que tentei, eu deveria saber disso.
Hoje eu acordei com vontade de desejar alguém, e passei o resto do dia pensando no porque de tamanho egoísmo.  Sim, egoísmo. Porque eu gastaria tanto de mim procurando alguém com as minhas medidas – como se 42 fosse difícil de achar por aqui –  pra depois jogar fora? Sei perfeitamente que pra mim isso nunca dura pra sempre. Eu sempre tenho que mudar e me mudar. De novo e mais uma vez.
Chega a ser engraçada essa sensação simultânea de falta e desejo que me assombra. Por aqui as pessoas acreditam que o coração só é inteiramente feliz quando bate ao lado de alguém. Curioso. Viciante. Eu também não acreditaria que essas palavras são minhas mas, eu realmente me sinto assim.
Apesar de tudo, eu ainda gosto das pessoas, principalmente das que eu não consigo controlar. Das impossíveis e difíceis criaturas insanas e contrárias habitantes do planeta em que vivo atualmente. É interessante e intrigante a ideia de que minha mágia não funciona com todo mundo. Talvez essa seja a graça de viver agora e aqui.
É estranho escrever isso, mas, por aqui as pessoas buscam explicações no invisível, e é no que ninguém consegue ver que elas mais conseguem enxergar a realidade. Sua própria realidade. Isso não é um máximo? Elas tem uma.
Sury wolrf, 23 de Maio de 2045.
Do planeta Terra  para minha primeira – e única – casa.


Entre aspas: Por uma vida um tanto menos ordinária ...



Esses dias eu conheci um mocinho na balada. Muito educado, gracinha, alguns anos mais jovem. A aproximação dele aconteceu de forma direta e gentil, muito bem orientada. Desde o início ele sabia o que queria e exalava a confiança (talvez proveniente da extrema beleza) de que podia qualquer coisa que quisesse… Alguns minutos conversando comigo, ele tentou um beijo. Não dei.
Não sei dizer ao certo porque sequer troquei telefone com ele. Talvez — apesar do meu desejo — eu tenha usado aquela situação pra refletir e perceber que o discurso feminista que a gente sustenta tanto, aquele mesmo da independência e iniciativa feminina, pode gerar o efeito contrário muitas vezes.
A gente estava tendo uma conversa deliciosa… Mas quando o amigo chegou com seu olhar de reprovação vc-tá-nessa-ainda e o moço se deu conta que havia passado 30, 40 minutos conversando apenas comigo em uma boate lotada de gente (leia-se muitas possibilidades) retraiu-se. Fui educada e simpática, agradeci a companhia e saí.
Por que contar essa história? Porque eu acho que toda mulher merece um cara que gaste mais de 40 minutos, insistindo, conhecendo e se deixando conhecer antes de tentar colocar a língua dentro da boca dela. Nada contra a filosofia do “ficar”… Mas é que hoje eu vejo que a nossa vida perdeu boa parte do romance. E da corte, do flerte, da conquista, da sedução… As relações são quase todas fast-foods, e a gente tem tanta fome de viver, que vai atropelando fases e vai atropelando tudo. E mata — sem se dar conta — o tempo necessário pra perceber se aquela história podia ser mais… Se o cara era legal, ou você era legal… vai saber.
Eu acho que eu tô ficando careta. Nunca achei que eu fosse dizer isso, mas tô. Acho que a gente veio “deseducando” os homens durante todo esse tempo, e deixou tudo tão fácil, tão disponível e tão acessível que matou todo o encanto…
Por que simplesmente não beijar o cara quando estiver com vontade? Por que relutar em atender a cada desejo e necessidade nossa (inclusive sexual) no instante mesmo em que elas aparecem? Afinal, não somos mulheres modernas? Respondo.
Porque depois de um tempo, a maioria de nós reclama de solidão e vazio. E não entende por que ele não percebeu que você é incrível e te convidou para a festa da empresa. E se sente abandonada, sozinha… Fazer um almoço completo, com uma salada gostosa, uma massa com molhos, temperos e a proteína escolhida, pode dar o trabalho de ir pegar os tomates frescos na feira, marinar o peixe, lavar as folhas, misturar condimentos, mas traz uma experiência e um sabor que não podem ser comparados ao de passar no drive-thru daquela loja de sanduíches e ingerir em dois minutos o cheeseburguer com bacon.
Eu não quero beijos fast-food, não quero sexo fast-food. O cheeseburguer pode ter lá o seu espaço e o seu charme, mas é barato, gorduroso, faz mal pro coração e deixa a gente se sentindo feia e inchada no dia seguinte. Como nós, os homens também querem ser sacudidos até perderem o juízo, também querem se sentir vivos. Também querem se apaixonar e — por mais que neguem — encontrar aquela que enlouquecerá suas cabeças. Me chamem de quadrada, mas eu não acho que vai ser a moça cuja língua ele conheceu antes mesmo de dar oi. A mesma moça que depois, em casa, vai ficar se perguntando porque histórias incríveis só acontecem no cinema.
(Ao moço dos olhos azuis que conheci numa noite de quarta em dezembro naquela boate do lago, saiba… eu teria dado o meu telefone a você.)

O quarto dos seus sonhos!

Assim como a roupa que você usa ou o texto que está  no seu perfil do orkut, a decoração do seu quarto é uma maneira – ainda mais criativa – de expressar sua opinião e mostrar para os outros quem e como você é. Na nossa idade, o quarto é muito mais do que um simples lugar para dormir: São naqueles metros quadrados de muitas vezes refúgio, que com toda certeza passaremos longas e imperceptíveis horas da fase mais gostosa (ou dolorosa?) de nossas vidas.



As colagens e fotografias: Essa é uma febre que ultrapassou as barreiras dos estilos (antes apenas os roqueiros costumavam a fazer). Repare que em todos os quartos as colagens e fotografias aparecem coladAs na parede de forma desorganizada, sem padrão. O segredo para ficar moderno é justamente esse.
Os brinquedos: Se você antes tinha vergonha de deixar os seus brinquedos à vista, esqueça isso. Escolha os seus prediletos os use sem medo como objetos decorativos.
As luzes: Essas lâmpadas, que mais parecem pisca-piscas – gigantes – que usamos no natal, são super usadas para decorar os quartos na gringa. Elas deixam o ambiente com um efeito “místico”.
A parede: A  parede desse estilo de quarto precisa de ainda mais criatividade pra ficar bonita.  Você pode chamar alguns amigos para escreverem recados para você.

A decoração: A decoração desse quarto é toda feita com itens suuuper femininos! Olha que fofo, vestidos de verdade na parede.
A decoração: As estrelas com as cortinas pretas deram ao quarto um ar agradável, as fotos pregadas com pregadores de roupas também fizeram que a decoração ficasse diferente e inovadora.
A luz: Repare que a luz por trás da cortina, no móvel e avermelhada! Esse efeito casou perfeitamente com a cortina e as estrelas!

Para finalizar, separei mais alguns quartos modernos para que vocês possam se inspirar:






PsNão esqueçam de deixar a opinião de vocês em forma de comentários sempre que possível. Do lado de cá, só da pra saber se vocês gostam ou não do post pelos comentários!  É um saco fazer posts trabalhosos como esse e receber pouquíssimos comentários sabendo que milhares de pessoa leram e se inspiraram!… A propósito, vocês gostam de post nesse estilo? INSPIRAÇÃO!